segunda-feira, abril 30, 2012

Assume o compromisso

(adaptado da Campanha MUDE, da UE)

Assume o compromisso: Anda a pé


O paredão de Cascais é um espaço ao ar livre, junto ao mar, onde pode desfrutar da paisagem...
No paredão de Cascais podem-se praticar actividades físicas como andar a pé, de bicicleta, patins,  jogging, entre outras. Ao longo deste percurso encontram-se também aparelhos/máquinas onde pode exercer certas actividades físicas.
Caminhar promove uma vida saudável e ativa. Além disso, ao utilizar o paredão para se deslocar não está a poluir o ambiente como acontece quando utiliza meios de transporte como o carro, a mota e os autocarros, que precisam de combustível param se deslocar o que contribui para o aquecimento global.
É por isso que o paredão é o sítio ideal para desfrutar o seu tempo livre sozinho ou acompanhado.    
Frederica Vicente Valsassina, e Inês Correia Sequeira, 8º C

Como reduzir o consumo de energia em casa: são pequenos gestos...


Eficiência e Sustentabilidade: Fazer as escolhas certas...


Eficiência energética


sexta-feira, abril 27, 2012

Questionários sobre comportamentos relacionados com consumo de energia


Somos todos parte do problema, mas também somos parte da solução. É isto que nos move. Mas assumirmo-nos como uma Low carbon school só será possível com a participação de todos os atores da comunidade.
Entre Dezembro de 2011 e Janeiro de 2012 procedemos à aplicação de questionários sobre comportamentos relacionados com consumo de energia.
Este inquérito foi aplicado a todos elementos da comunidade escolar (alunos; pais/enc. educação; profs e funcionários.
Paralelamente à aplicação deste questionário junto da comunidade escolar do Colégio Valsassina, procedemos a uma adaptação deste instrumento tendo em vista a sua aplicação junto da rede Eco-Escolas (envolvendo os coordenadores das escolas e restantes professores.

Os dados já estão disponíveis AQUI.


Alterações climáticas são um problema social e económico


Alterações climáticas são um problema social e económico
Carolina Fonseca, 10º1A. Colégio Valsassina
O principal desafio que se coloca hoje ao Planeta é o impacte das alterações climáticas, uma ameaça mundial com muitos rostos diferentes. Desde inundações a secas, o modo como somos afetados pelas alterações que nos estão a atingir, e pelas que nos afetarão no futuro, varia consoante a região em que vivemos. As alterações climáticas são por isso um problema social e económico com uma expressão coletiva forte e, como tal implicam uma responsabilidade social elevada. E se não atuarmos a sério, dentro de 100 anos, as mudanças climáticas vão custar em média cerca de 5% a 20% do PIB mundial.

O desenvolvimento da ciência e da tecnologia  tem trazido diversas transformações na sociedade contemporânea, refletindo em mudanças a nível económico, político e social. É habitual considerar-se a ciência e a tecnologia como motores de progresso que proporcionam não só o desenvolvimento do saber humano, mas também uma evolução para o Homem. Vistas dessa forma, supõe-se que ambas trarão apenas benefícios à humanidade.
Porém, confiar excessivamente na ciência e na tecnologia e identificá-las com seus produtos pode ser perigoso, pois isso supõe um distanciamento delas em relação às questões com que se envolvem (Bazzo, 1998 in Pinheiro et al., 2012). Seu contexto histórico deve ser analisado e considerado como uma realidade cultural que contribui de forma decisiva  para as mudanças sociais, cujas manifestações se expressam na relação do homem consigo mesmo e com os outros.
Por sua vez, as finalidades e interesses sociais, políticos, militares e económicos que resultam do uso de novas tecnologias são também os que implicam enormes riscos; por enquanto o desenvolvimento científico-tecnológico e seus produtos não são independentes de seus interesses (Bazzo, 1998 in Pinheiro et al., 2012). O modelo tradicional no qual temos assistido ao desenvolvimento das sociedades modernas não inclui devidamente nem o papel dos fatores sociais nas várias fases de inovação tecnológica, nem as diversas interações entre todos estes fatores.
Desde que existem humanos à face da Terra que temos afetado o ambiente à nossa volta. Mas, no passado, os efeitos da caça, recoleção ou atividades agrícolas foram basicamente locais e sem grande expressão ou impacte ambiental. Este cenário alterou-se radicalmente com a Revolução Industrial, que começou à volta de 1750, e que teve uma particular intensificação nos séculos XIX e XX. Uma revolução implica uma alteração social profunda.
As alterações climáticas são, por definição, alterações do clima provocadas pela emissão de gases de efeito de estufa de carácter antropogénico, ou seja, causados por atividades humanas. Dessas atividades humanas, a produção (extração, processamento, transporte e distribuição) e uso de combustíveis fósseis são responsáveis por ¾ das emissões antropogénicas de CO2, 1/5 do metano e uma quantidade significativa do N2O.
Para além de todas as atividades que implicam a combustão de combustíveis fósseis, também contribuem de forma significativa para as alterações climáticas: a desflorestação (segunda maior fonte global de CO2); a pecuária (fermentação dos alimentos e decomposição de estrumes); o cultivo de arroz (responsável por aproximadamente ¼ das emissões globais de metano); o uso de fertilizantes agrícolas; a substituição dos CFC’s por HFC’s e PFC’s.
Do ponto de vista meramente económico, as atividades referidas podem ser caracterizadas através de um determinado padrão de atividade que, centrado em fontes energéticas fósseis, está a colocar em causa – pela sua crescente dimensão e interferência com os ciclos e ecossistemas naturais – a manutenção dos sistemas de vida existentes na Terra; por outro lado, temos um determinado tipo de comportamentos sociais e humanos (às escalas individuais / familiares, coletivas / grupais e institucionais) que dão o suporte necessário a esse modo de produção e que contribuem de forma decisiva para a manutenção dos correspondentes padrões de consumo. Transversalmente, há ainda a considerar o campo político no qual, em diferentes escalas e áreas de atividade humana, se materializam as tensões inerentes à mudança e à escolha, elementos fundamentais na resolução de problemas.
Para Rubington e Weiberg 1995 (in Carmo, 2001) um problema social é uma alegada situação incompatível com os valores de um significativo número de pessoas, que concordam ser necessário agir para o alterar.
Deste modo, as alterações climáticas constituem um problema social e económico, a uma escala global. Neste quadro, verifica-se que este é sobretudo um problema de escolha e de opção em função de uma realidade que nos confronta e que nos obriga a agir (Schmidt & Nave, 2003). De referir que, de acordo com o relatório Stern, dentro de 100 anos, as mudanças climáticas vão custar em média cerca de 5% a 20% do PIB, enquanto resolver o problema hoje custa cerca de 1% do PIB[1].
Por sua vez, para Gro Harlem Brundtland (uma das responsáveis pela criação da Comissão para o Ambiente e Desenvolvimento da ONU, missão que está na génese do relatório "Our Common Future", que viria a ditar a organização da Cimeira do Rio, em 1992) “a crise financeira pode inspirar as empresas a "limpar o ambiente", através de tecnologias mais eficientes que, a longo prazo, poupam dinheiro. A crise revelou que a visão de longo prazo é uma das dificuldades”. Numa entrevista ao Jornal de Negócios, em 12/10/2009[2], Gro Harlem Brundtland referiu que “foi uma loucura o que aconteceu. Quando vemos pessoas e empresas que se proclamam socialmente responsáveis e depois não seguem os princípios do desenvolvimento sustentável, estamos perante uma farsa. Vemo-lo a acontecer demasiado. Mas isso ilustra que sentem a pressão, que sabem que há uma opinião pública que exige mais”.
Perante tal cenário, é interessante verificar que, quando inquiridos sobre quais os riscos que, atualmente, mais preocupam os portugueses é constatata-se que os riscos ambientais surgem em segundo lugar (Fonte: WWW.Ecoline.pt) o que pode ser indicador de uma “consciência ecológica” ou, pelo menos, de uma percepção que o ambiente e a sua conservação é um pressuposto básico para a qualidade de vida e até sobrevivência da espécie humana.


As alterações das condições ambientais/climáticas e a sua imprevisibilidade deve ter expressão na adoção de novos comportamentos. Estes, resultam da necessidade que as populações estão ou irão sentir, direta ou indiretamente, para se adaptarem a novas condições ambientais[3].
Em suma, as alterações climáticas são um problema social com uma expressão coletiva forte, e de que enquanto tal implicam uma responsabilidade social elevada. Em pleno Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos espera-se que seja possível dar passos decisivos para dinamizar a economia e lutar contra a mudança climática.
Referências bibliográficas
Carmo, H. 2001. Problemas sociais contemporâneos. Universidade Aberta. Lisboa. 385 pp.
Nave, J. & Schmidt, L. 2003. As Alterações Climáticas no Quotidiano - Estudo Comportamental de Curta Duração. Relatório Final. ISCTE. Lisboa.
Pinheiro, N.; Silveira, R.; Bazzo, W. (2012). O contexto científico-tecnológico e social acerca de uma abordagem crítico-reflexiva: perspectiva e enfoque. Revista Ibero Americana de Educación. Disponível online em http://www.rieoei.org/deloslectores/2846Maciel.pdf. Consultado em 3 de abril de 2012.


[1] Consultado em 31 de março em http://europa.eu/legislation_summaries/energy/european_energy_policy/l28188_pt.htm.
[2] Consultado em 6 de abril de 2012 em http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?id=390685&template=SHOWNEWS_V2.
[3] VI Seminário Latino Americano de Geografia Física, II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física, Universidade de Coimbra, Maio de 2010

2012 é o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos


2012 é o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos
Mariana Martinho, 12º1
Colégio Valsassina
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, anunciou que 2012 será o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos. A iniciativa foi divulgada, em Janeiro de 2102, na Cúpula Energia Mundial do Futuro, em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos. Garantir acesso a serviços de energia moderna, aumentar a eficiência energética e a produção de energia renovável são os seus objetivos para este ano.
A problemática das alterações climáticas tem sido, nas últimas décadas, objecto de grandes estudos e alvo de muita preocupação, devido ao perigo que representa. Do mesmo modo, a taxa de consumo de combustíveis fósseis parece acompanhar a crescente emissão de dióxido de carbono para a atmosfera, um dos gases mais perigosos em termos do aquecimento global e do efeito de estufa.
Com efeito, a temperatura média global tem vindo a aumentar significativamente (fig.2), causando prejuízos a vários níveis: os mais directos, que se revelam no degelo dos grandes icebergues polares e no consequente aumento do nível das águas do mar, e aqueles que incluem o desaparecimento de diferentes espécies, todos os dias. No entanto, estes fenómenos estão a tornar-se cada vez mais percetíveis no dia-a-dia: por exemplo, em Portugal, em 2012, os registos apontam para uma das secas mais graves dos últimos anos, que só está a ser possível de compensar devido às reservas de água nas albufeiras armazenadas no ano anterior [2]. Na verdade, até 15 de Março deste ano, a totalidade do território português apresentou-se nas classes mais graves do índice de PDSI (seca severa e extrema), em que 53% do território esteve em situação de seca extrema e o restante em seca severa [2].
Apesar de todas estas consequências do consumo de energia, este não é uniforme em todas as partes do mundo. Embora em alguns países possa existir um grande consumo de combustíveis fósseis, noutros, menos desenvolvidos, constatou-se que tanto a disponibilidade como o uso destas matérias é praticamente inexistente. Dados da ONU mostram que 2,4 mil milhões de pessoas, em todo o mundo, usam combustíveis de biomassa tradicionais para a preparação de alimentos e para aquecimento [3], ao passo que 1,4 mil milhões não têm acesso a energia [4], o que torna a situação da sustentabilidade mundial muito mais preocupante – a energia é considerada fundamental nas sociedades mais desenvolvidas, mas a falta dela acarreta problemas de saúde, de défice educacional, de destruição ambiental e de atraso económico [6]. Neste contexto, a ONU pretende atrair a atenção mundial para a ligação existente entre energia e pobreza, no sentido de minimizar ao máximo a ocorrência desta última, tornando 2012, o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos. Para tal, pretende-se que, até 2030, se garanta o acesso universal a serviços modernos de energia, a duplicação da taxa de melhoria de eficiência energética e a duplicação da utilização de energias renováveis a nível mundial.
De facto, poder-se-ia pôr a questão do paradoxo aparente entre o aquecimento global e a vontade de estender o acesso à energia a toda a população mundial. Para Al Gore, ex-candidato à presidência dos EUA, “os cientistas já confirmaram que a energia solar que chega à terra durante 40 minutos é suficiente para cobrir 100% do consumo mundial de energia durante todo o ano” [7]. Deste modo, a aposta em energias renováveis seria “multifuncional”: ajudaria no combate à miséria, permitiria recuar nos impactos que as alterações climáticas têm vindo a tomar e poderia, certamente, conduzir ao melhoramento da qualidade de vida das populações, em todo o mundo, evidentemente de forma sustentável.
Tais objectivos só conseguirão ser atingidos se ocorrer uma mudança de hábitos por parte de todos. Para responder à questão de “O que fazer?, citamos Al Gore, num discurso proferido em 2008, em Washington, para o qual: “There are times in the history of our nation when our very way of life depends upon dispelling illusions and awakening to the challenge of a present danger. In such moments, we are called upon to move quickly and boldly to shake off complacency, throw aside old habits and rise, clear-eyed and alert, to the necessity of big changes. Those who, for whatever reason, refuse to do their part must either be persuaded to join the effort or asked to step aside. This is such a moment. The survival of the United States of America as we know it is at risk. And even more - if more should be required - the future of human civilization is at stake”.

Bibliografia

quinta-feira, abril 26, 2012

An example to follow




City of London bets on sustainable mobility: public transport, bicycle lanes and zones restricted for use by motor vehicles
Today cities are home to more than 50% of the world’s population, and account for 75% of the world’s greenhouse gas emissions. However, cities are compact and could be hugely efficient. Cities cause many of the problems, but they could also be the solution. Efficiency in energy production, transport, waste production and waste management, along with changes in lifestyle, are practical ways of reducing climate stress for the citizens of tomorrow.

Young reporters for the environment - Valsassina School
Carolina Fonseca, Pedro Leal, Diogo Silva, Gonçalo Pereira, Vasco Diogo

Telhados Verdes, pequenos pulmões para grandes cidades


Telhados Verdes, pequenos pulmões para grandes cidades
Duarte Mendes da Silva, Francisco Águas e Martim Nabais. Colégio Valsassina
Os telhados verdes estão a ganhar terreno no mundo e em Portugal, com vista a obter cidades sustentáveis. Uma cobertura normal pode aquecer até aos 60ºC, enquanto um relvado chega apenas aos 25ºC. Estas coberturas com jardins reduzem o calor e o consumo energético, sendo por isso uma alternativa sustentável perante os telhados convencionais. E ainda absorvem a água das chuvas. Contudo, os custos são com frequência ainda muito elevados, o que está a limitar a expansão destes telhados pelas cidades. Em Portugal, exemplos como a Gulbenkian ou o Jardim das Oliveiras no Centro Cultural de Belém são projetos bem-sucedidos fornecendo o mote para o caminho a seguir rumo à sustentabilidade.

4.922.637 barris de petróleo para o lixo


Autores: Mariana Carrasco, Miguel Bengala, João Rodrigues, 8º  A

Aproveitamento solar para abastecimento de equipamentos do espaço publico


Concelho de Loures – Abril de 2012

 O sistema de alimentação através de painéis fotovoltaicos é muito económico, uma vez que evita a deslocação da energia da rede para o local da instalação, dispensando gastos e distúrbios de obra civil.  A produção de electricidade a partir do sol é efetuada pelos painéis fotovoltaicos. Os painéis fotovoltaicos produzem energia eléctrica sem emitirem qualquer gás ou ruído. A radiação solar é transformada em electricidade nos semicondutores de silício.
Em Portugal, 42% da população reside em cinco por cento do território nacional. Estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam para o agravamento da situação em 2015, altura em que 69,2 por cento da população viverá nas áreas metropolitanas do Porto de Lisboa.  Os poluentes são considerados responsáveis pela redução de nove meses na esperança média de vida dos europeus, o que por si só é razão suficiente para tornar as cidades mais eficientes energeticamente. O aproveitamento solar para abastecimento de equipamentos do espaço publico é um contributo importante e um exemplo a seguir no combate às alterações climáticas.

Duarte Silva e Martim Lopes, 8ºC

Uso eficiente do Ar Condicionado


Autores: António Carvalho, Francisco Neves, Laura Amaral, 8ºD

Poupar energia: uma mensagem universal


Autores: Mariana Carrasco, João Varela, Sara Vicário, 8ºA

Vídeo: A caminho de uma Low Carbon School


Pequenos gestos: a caminho da sustentabilidade


Simuladores de eficiência...

Conheça a sua casa...
Calcule a sua pegada ecológica...

Visite a área de "ferramentas para a sustentabilidade" no site do Colégio Valsassina, AQUI.

Pequenos gestos: não fique parado! (material para descarregar e usar)


Todos nós contribuímos para o fenómeno do aquecimento global: com a energia que consumimos em casa; com as opções de transporte em férias ou no dia-a-dia; com os resíduos que produzimos. Tal como nas nossas casas, nas empresas e nas escolas, muitas atividades implicam a emissão para a atmosfera de gases que contribuem para o efeito de estufa.

Somos todos responsáveis e, como tal, não podemos ficar à espera que "os outros" encontrem solução para este problema.
Por isso, disponibilizamos aqui um conjunto de materiais que o podem ajudar a ser mais eficiente, em sua casa e/ou no seu local de trabalho.

Pode descarregar os materiais no site do Colégio Valsassina, AQUI